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FAKE NEWS E MARKETING DE INFLUÊNCIA: DESAFIOS E ESTRATÉGIAS NA ERA DA DESINFORMAÇÃO

autor (a): Laureane Schimidt

Em um cenário onde a informação circula rapidamente, organizações precisam se adaptar para combater a desinformação e alinhar suas estratégias de influência, garantindo autenticidade e reputação no mercado digital.

 

Fake news e Marketing de influência

O cenário parece desafiador, porém inovador. A comunicação precisa lidar com alguns ajustes e tendências de novos tempos, entre eles o de combater a disseminação de desinformação, e entender que alguns aspectos mudaram na hora de se pensar como se comunicar.

As incertezas provocadas pela proliferação de notícias falsas fazem parte do cotidiano de todos, especialmente nesse mundo de emergências em que todos são criadores de conteúdo e precisam se posicionar sobre tudo. As notícias falsas podem até mesmo pautar a imprensa, o exige um posicionamento das empresas sobre os boatos com agilidade nas respostas.

E mais que isso, fake news devem ser combatidas com educação e tecnologia, reforçando o papel da postura transparente na comunicação, inclusive, e não menos importante, dentro das próprias organizações. As notícias falsas também têm impacto na comunicação interna, por isso, a liderança deve manter seus colaboradores bem-informados, aliando-os para a boa reputação e a confiança.

Ao mesmo tempo que precisam lidar com as mentiras, os comunicadores também enfrentam as mudanças nos meios de comunicação, que estão mais variados. Antes as organizações dialogavam com alguns veículos consolidados, agora é necessário falar com vários veículos digitais diferentes. Não existe mais o antigo modelo com poucas grandes emissoras e muitos receptores. Pulverizou-se o disparo ao mesmo tempo em que a atenção está cada vez mais dispersa de um público que busca consumir conteúdo alinhado a seus interesses – muitas vezes embalado como entretenimento. Três em cada quatro internautas brasileiros seguem influenciadores.

Estratégias e valores

Para cativar essas audiências cada vez mais segmentadas, as campanhas com influenciadores fazem parte do cotidiano de organizações de vários setores com a preocupação de garantir um padrão de qualidade na atuação desses influenciadores. As estratégias precisam estar claras, alinhadas aos valores e aos novos recursos tecnológicos para influenciar audiências.

É preciso estar atento ao buscar pessoas certas para falar com uma audiência que só vai consumir o conteúdo que a interesse e que busca, na maioria das vezes, o entretenimento. Um caminho para atingir vários públicos é por meio de uma combinação de canais proprietários, comunidades, eventos e influenciadores. Estabelecer um objetivo bem definido para aquela ação de comunicação, identificar a audiência e qual o canal ideal.  A estratégia se baseia em dados para determinar os canais adequados. É um mercado menos controlado, porém com mais riscos. Cabem aos comunicadores o dever de zelar pela reputação de suas organizações.

Essas discussões foram abordados durante a 8ª edição do Aberje Trends, em São Paulo, com mais de 600 participantes, 272 empresas e 30 palestrantes com apresentações de cases, palestras e debates para gerar conteúdo para profissionais de comunicação corporativa que lidam com todo tipo de desafio da era da transição.

A estratégia de influência está dentro da estratégia geral de comunicação. É preciso entender o problema a ser resolvido, o objetivo a ser alcançado e criar um plano a partir disso, com coerência e autenticidade.  E muitas vezes, as escolhas serão individuais, reforçando a importância da análise caso a caso de objetivos e indicadores, escolhidos conforme a necessidade e sobretudo, garantir que não estejam envolvidos em possíveis polêmicas e que se alinhem com os valores da marca.  Isso não quer dizer que as ações com eles estarão livres de riscos, porém com estratégias claras e processos bem definidos, é possível prevenir e evitar crises.

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