Autor (a): Dilma Bernardes
Pois é, nesse hype do Titãs – O Encontro, assistindo o show pela TV, voltei no tempo e lembrei da minha ligação com a banda, com as músicas, com as letras e com a poesia de Arnaldo Antunes.
Talvez seja a banda brasileira que mais ame, que mais esteja na minha vida. Já cantei Homem Primata em Festival Estudantil… Já incomodei Nando Reis até ele cantar A Urca, música fora do repertório. Já atuei na assessoria em Festival de música com a banda, mas pelo Arnaldo…me derreto toda. Por ele em carreira solo e também em grupo seja no Titãs ou nos Tribalistas.
Dessa vez, nessa turnê linda que vai para os EUA ainda não pude acompanhar, mas é cedo para dizer que não estarei em algum show.
O fato é que contei há anos com a generosidade da minha amiga e sócia Tatiana Ratier para falar com Arnaldo Antunes.
Ele estava em Campo Grande para um show e eu em Londrina em um período em que todos os fins de semana eu fazia pós na UEL em Comunicação Organizacional.
Verdadeiramente sentida e desiludida por não estar na cidade para ouvi-lo e já conformada com tudo, fui dormir.
Até que, por volta de 1h30 da manhã, e quem está atento ao fuso, sabe que no MS ainda era meia noite e meia, toca o celular. Do tempo em que as pessoas se ligavam.
Era o número da Tatiana, mas a voz do Arnaldo.
– Olá, boa noite. Sabe quem tá falando? – muito tímido.
-SIMMMMMMMMM, eu disse emocionada como se esperasse a ligação.
Mas eu não sabia, não acreditava e não sabia o que dizer.
– Arnaldo eu sou muito sua fã.
– A Tatiana me disse hahahaha.
Então quero te agradecer por vc me prestigiar
E uma boa noite para vc.
Depois Tatiana pegou o telefone e gritamos juntas. Estavam em um pós show com uma galera.
E como diz Arnaldo: Põe Fé que Já É.
E como eu digo: Tenha uma sócia-amiga que passe o telefone para o Arnaldo Antunes falar com você.
